Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Estudo realizado em 2006 peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) emconjunto com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combateà Fome (MDS) constatou que, na prática, 29,9% das entidades que se cadastraram em 2005 como de assistênciasocial não prestavam exatamente esses serviços. Segundo o estudo, isto decorre “da falta de precisão do que seja o campode atuação de Assistência Social”. O levantamento do IBGE foi feito como desdobramento do estudo FundaçõesPrivadas e Associações Sem Fins Lucrativos no Brasil(Fasfil), realizado em 2005, em parceria com o Instituto dePesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a AssociaçãoBrasileira de Organizações não Governamentais(Abong) e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas(Gife).O desdobramento implementado pelo IBGE e pelo MDSconstatou, por exemplo, que apenas 8,1% das Fasfil – o equivalentea 27,4 mil entidades, tinham por objetivo desenvolver açõesde educação e pesquisa, saúde, meio ambiente eproteção animal e habitação. Nesse grupo destacam-se as organizaçõesdo grupo de educação e pesquisa, com 19,9 milentidades, embora quase metade delas (49,9%) estivessem na RegiãoSudeste.