Concentração de instituições sem fins lucrativos está relacionada à população, mostra IBGE

07/08/2008 - 10h16

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As 338 mil fundações e associaçõesregistravam, em 2005, um contingente de 1,7 milhão de pessoascomo trabalhadores assalariados – o que representava, na época,22,1% do total dos empregados na administração públicado país e 70,6% do total do emprego formal no universo das601,6 mil entidades sem fins lucrativos existentes no Cempre.Os dados fazem parte do estudo sobre as FundaçõesPrivadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil(Fasfil), realizado em 2005, em parceria entre o Instituto Brasileirode Geografia e estatística (IBGE), o Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea), Associação Brasileirade Organizações não Governamentais (Abong) eGrupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife).De acordo com o levantamento, a RegiãoSudeste concentrava, na época, 42,4% dessas fundaçõese associações - praticamente a mesma proporçãoda população brasileira 42,6%.Em segundo lugar está a RegiãoNordeste onde se concentram 23,7% das instituições, deacordo com o levantamento. O valor representa uma proporçãopouco menor do que a população (27,7%). Na prática,isso significa que a concentração de instituiçõesestá diretamente ligada ao percentual populacional.A exceção é o Rio Grande doSul, o terceiro colocado, onde estão concentrados 22,7% dasentidades, mas apenas 14,6% da população.O Norte do país é a únicaregião onde ocorre o inverso. Lá, estão 4,8% dosinstitutos e associações e 8,0% dos brasileiros.