Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou leve alta e ficou em 0,79% na primeira prévia de julho. O resultado ficou 0,02 ponto percentual acima da taxa apurada no levantamento anterior. De acordo com os dados divulgados hoje (8) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), quatro das sete classes de despesa que compõem o índice registraram acréscimos em suas taxas de variação. Os preços dos alimentos exerceram a maior pressão positiva (de 1,85% para 1,93%) e os produtos que mais avançaram foram frutas (de -4,08% para -1,42%), laticínios (de 0,66% para 1,01%) e pescados frescos (de 1,20% para 1,64%). Por outro lado, recuaram os preços de hortaliças e legumes (de 0,83% para -0,89%), panificados e biscoitos (de 1,61% para 0,95%), arroz e feijão (de 11,18% para 10,64%) e carnes bovinas (de 8,05% para 7,94%).Também aceleraram os preços de transportes (de 0,05% para 0,11%), especialmente gasolina (de 0,00% para 0,11%); despesas diversas (de 0,36% para 0,40%), com destaque para alimento para animais domésticos (de 1,20% para 1,55%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,58% para 0,59%), cuja principal influência veio de medicamentos em geral (de 0,23% para 0,34%). Em movimento oposto, registraram decréscimos em suas taxas de variação os grupos vestuário (de 0,56% para 0,40%), principalmente roupas (de 0,89% para 0,49%); educação, leitura e recreação (de 0,37% para 0,30%), com destaque para salas de espetáculo (de 1,41% para 0,53%), e habitação (de 0,33% para 0,30%), especialmente gás de botijão (de 0,97% para 0,33%. Para calcular a primeira prévia da inflação de julho, foram utilizados os preços coletados entre os dias 8 de junho e 7 de julho, comparados aos vigentes entre 8 de maio e 7 de junho.