Conferência mostra que país é liderança no combate à desigualdade racial, diz ministro

17/06/2008 - 8h58

Da Agência Brasil

Brasília - Aescolha do Brasil como sede da Conferência da AméricaLatina e Caribe Preparatória à Conferência deRevisão de Durban é um sinal de que o país évisto como liderança em relação a políticasde promoção da igualdade racial. A avaliaçãoé do ministro da Secretaria Especial de Políticas dePromoção da Igualdade Racial, Edson Santos.

Aconferência preparatória, que começa hoje (17) evai até quinta-feira, em Brasília, tem como objetivoavaliar a implementação de políticas contra adiscriminação racial e a xenofobia nos países daAmérica Latina e Caribe. Os pontos discutidos no encontroserão apresentados na Conferência de Revisão deDurban, que será realizada em 2009, em Genebra, na Suíça.“Euacho que a conferência oficial amanhã [hoje] teráplenas condições de aprofundar os debates, de trocarexperiências entre os governos a fim de que saiamos dela maisfortalecidos”, afirmou Santos em entrevista concedida ontem (16).

A1ª Conferência Mundial contra o Racismo, a DiscriminaçãoRacial, a Xenofobia e a Intolerância Associada foi realizada emDurban, na África do Sul, em 2001. No encontro, foramdiscutidas ações e recomendações para secombater o racismo, o preconceito e a intolerância em todo omundo.

Oplano de ação lançado em 2001 é areferência para as ações de promoçãoa igualdade racial promovidas pelo governo brasileiro, segundo oministro.

“Referênciaé a implementação do Plano de Durban que, entreoutras questões, tem como diretrizes a criaçãode órgãos governamentais de promoção aigualdade racial, adoção de planos nacionais tambémcom esse fim, compromisso com políticas de açãoafirmativa, reconhecimento dos povos indígenas”, citou EdsonSantos.