Petrobras vai financiar despoluição na Baía de Guanabara, diz ministro

08/06/2008 - 15h42

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse hoje(8) que as obras de despoluição do Canal do Cunha, na Ilha do Fundão, no Rio deJaneiro, serão iniciadas em breve pela Petrobras. Minc participou da cerimônia de posse da nova diretoria da SuperintendênciaEstadual de Rios e Lagoas (Serla), quando informou já ter conversado sobrea questão com o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli.“Agora o Canal do Cunha virou uma questão nacional. Não é mais um problema doRio de Janeiro. É um problema do país. Portanto, eu espero brevemente que essasobras comecem”. Em maio passado, quando ainda era secretárioestadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc informou que a versão finaldas obras de engenharia estava em análise pela Petrobras, que financiaria aexecução do projeto. Naquela ocasião, o atual ministro disse que as obras derecuperação e revitalização dos canais do Fundão e do Cunha e do seu entorno,na Baía da Guanabara, começariam em julho, devido ao aumento do custo doprojeto, avaliado inicialmente em R$ 70 milhões,  para cerca de R$ 280milhões.O Canal do Fundão e o Canal do Cunha encontram-se assoreados e poluídos,impedindo a circulação das águas da baía. Serão dragados e desassoreados cercade 6,5 quilômetros de extensão dos canais. Posteriormente, a região receberá tratamentourbanístico e paisagístico, de acordo com informação da secretaria do Ambientedo estado.