Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Aanálise dos documentos encaminhados pelo governo à CPImista dos Cartões Corporativos permitiu aos sub-relatores desistematização, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), efiscalização, deputado Índio da Costa (DEM-RJ),relatarem gastos que demonstrariam, segundo eles, a falta decompromisso de servidores da União com o dinheiro público.Entre as despesas levantadas está, por exemplo, a do fiscal daSuperintendência Federal de Agricultura e Abastecimento daBahia, Jorge Pinheiro, numa casa de "strip-tease".Ocartão corporativo do governo também serviu parapagamento de gasto em motel em Brasília (DF). O responsávelpelo pagamento, com a respectiva prestação de contas,foi o servidor público José C. M. Sobrinho. Como nocaso de Jorge Pinheiro, os deputados não divulgaram quantoJosé Sobrinho gastou com a despesa.Nessas"despesas estranhas", os deputados também incluemgastos feitos por ecônomos da Presidência da Repúblicacom Fábio Luis Lula da Silva, filho do Presidente daRepública. "É emblemático o casoidentificado nos dados sigilosos da Casa Civil que acusa no dia02.09.2003 o pagamento de serviço de internet em favor dofilho do Presidente da República, sr. Fábio Luis Lulada Silva", afirmam os sub-relatores no parecer apresentado àCPMI.