Amanda Mota
Repórter da Agência Brasil
Manaus - Técnicosdo Centro Estadual das Unidades de Conservação doAmazonas (Ceuc) estiveram reunidos hoje (28), em Manaus, comrepresentantes de instituições gestoras das Unidades deConservação (UC) do estado para debater as açõesrealizadas na área proteção ambiental. Com isso,pretendem definir uma agenda prioritárias de trabalho. Oevento é inédito e decorre do planejamento estratégicofeita para 2008 pelo Ceuc, criado há apenas um ano.Batizadode Oficina de Integração de Agendas das UC do Amazonas,o evento também busca oferecer aos participantes espaçopara avaliação da criação dessas unidadesno estado. O coordenador de Manejo e Geração de Rendado Ceuc, Guillermo Moisés, explica que será possívelpromover a aproximação dos gestores dessas unidades comos parceiros formais, que incluem prefeituras, organizaçõesda sociedade civil e organizaçõesnão-governamentais."Esse encontro vai nos ajudara nos conhecer melhor e a saber o que cada um está fazendo.Com isso, pretendemos maximizar os recursos financeiros e humanos quetemos e melhorar os trabalhos realizados em cada uma dessas unidades,aproveitando para nos aproximar ainda mais dos parceiros",sinteniza Moisés, ao lembrar que o Amazonas possui atualmente34 Unidades de Conservação estaduais."Apartir de agora, vamos fazer um trabalho de análise dasplanilhas, dos relatórios e materiais apresentados. Com isso,identificarmos a necessidade de ajustes e vamos promover um novodiálogo, visando cumprir o planejamento das agendas",acrescentou Moisés.Para a coordenadora de Pesquisas doInstituto Mamirauá, Mirian Marmontel, o diálogo com osparceiros e a troca de experiências com moradores e gestores deoutras unidades de conservação vai contribuir para quenão haja repetições de esforçosdesnecessários e para o aprendizado do uso racional dosrecursos.OInstituto Mamirauá é uma organizaçãosocial que existe desde 1999 e é responsável, entreoutras atividades, pelo desenvolvimento de projetos e atividadesrelacionadas ao manejo ambiental e a gestão participativa dosmoradores das Reservas de Desenvolvimento Sustentável deMamirauá e Amanã, que reúnem cerca de 14,5 milmoradores."Esteé o momento para compatibilizarmos as agendas, programações,uso de recursos para atingir a maior quantidade de áreas e depopulação de forma mais racional. São muitosparceiros envolvidos e por isso todas as agendas têm de estarcompatibilizadas. Percebemos que algumas unidades precisam sermelhores supridas com mão-de-obra e recursos e outras queestão com bastante dificuldade e aí entra a importânciadas parcerias para suprir essas lacunas", analisa Mirian.