Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que Política de Desenvolvimento Produtivo, anunciada hoje (12) é um "conjunto bastanteconsiderável de medidas de desoneração das empresas e de simplificaçãode procedimentos nas áreas de investimento e de exportação, que darãosustentabilidade ao ciclo de expansão de investimento que o país viveneste momento." Ele destacou que se, por um lado, houve um crescimento da ordem de 14% de investimentos no ano passado, é preciso dar sustentabilidade a esse crescimento. "É preciso renovar as condições para queestes investimentos se mantenham e sejam de longo prazo", disse o ministro.Ele explicar como será o programa de incentivo aosinvestimentos, Mantega ressaltou o fato de o país estarenvolvido numa competição globalizada e que isso exige que as empresasbrasileiras sejam competitivas. "Estaremos sempre conquistando a competitividade necessária parasermos vencedores nesta competição acirrada, existente, hoje, em um mundoglobalizado. Neste sentido, nós temos que continuar a reduzir o custo dosinvestimentos e das e exportações", assinalou. O ministro da Fazenda disse que o governo, de uma maneira geral, jávinha promovendo e implementando medidas de desoneração tributária, masque desta vez foi "um pouco mais arrojado". Mantega disse que, ao reduzir de 24 para 12 meses a apropriação dos créditos de PIS/Confins (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o governo estápropiciando às empresas, de uma maneira geral, uma espécie decapital de giro que ficará à disposição do empresariado. Ele acredita que, como conseqüência da nova política, as empresas brasileiras poderão conquistar competitividade suficiente para colocá-las entre as principais do mundo,principalmente porque serão contempladas áreas estratégicas como a de software; e, ainda, vai aumentar o acesso da população brasileira a serviçosbásicos, o que naturalmente provoca uma melhora na qualidade de vida das pessoas.