Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) participa, hoje (1º), de manifestação na Cinelândia, como parte das comemorações pelo Dia do Trabalho. O objetivo é unir os trabalhadores em protesto contra a política de combate à dengue e contra a violência. Eles vão pedir por mais empregos, melhores salários e defenderão as reformas agrária e urbana.

O coordenador nacional da Conlutas no estado do Rio de Janeiro, Gualberto  Tinoco, explicou que os trabalhadores criticam a política de saúde das três esferas de governo no combate à dengue.

“Nós estamos criticando esses governos [federal, estadual e municipal] porque achamos que são os principais responsáveis pela epidemia de dengue que assola o nosso país e, particularmente, o Rio de Janeiro. São mais de  100 mil casos da doença. Mais de 100 companheiros já vieram a falecer. E esse ato serve para fazer também essa denúncia”, afirmou.

Ele disse que a situação de epidemia de dengue “tem a ver com as demissões que aconteceram no setor [de saúde] feitas pelo governo Sérgio Cabral e com o corte de verbas feito pelo governo Lula”. Ele alegou que, com mais investimentos, será possível erradicar, de uma vez, doenças como a dengue, a lepra e a febre amarela. Apesar de não revelar o montante que, segundo ele, deixou de ser aplicado no setor da saúde, o coordenador da Conlutas afirmou que o corte dessas verbas teria alcançado percentuais entre 50% a 60%.

O protesto é organizado também pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central de Movimentos Populares, Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro/RJ).