Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Após reunião com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadoresnas Indústrias Metalúrgicas de Niterói e Itaboraí e também da Central Única dosTrabalhadores (CUT), para discutir estudos sobre a construção daplataforma P-62, a Petrobras divulgou nota em que informa que os estudos "ainda estão em andamento". E reiterou o compromisso com a utilização de conteúdo nacional na produção da unidade, além de ter manifestado a intenção de manter os sindicalistas "atualizados sobre o andamento do projeto", no prazo de aproximadamente duas semanas.A reunião teve como motivação, protestos realizados hoje em frente à sede da estatal, segundo os metalúrgicos contra a ameaça de demissão de 5 mil trabalhadores, devido à falta de encomendas de plataformaspor parte da estatal. O presidente do sindicato dos metalúrgicos, José Mascarenhas, avaliou que as demissões poderão ocorrer se a Petrobras levar adiante os estudos e abrir licitação para a construção da P-62, no Espírito Santo. Os metalúrgicos querem que a Petrobras mantenha os planos iniciais de fazer aP-62 tendo como parâmetro a plataforma P-54 – construída pelo Estaleiro Mauá – oque dispensaria a realização de licitação e propiciaria à estatal ganhar “rapidez na construção da unidade de produção".