PAC não sofrerá cortes, afirmam Dilma e Paulo Bernardo

22/01/2008 - 12h26

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Programa deAceleração do Crescimento (PAC) não sofrerácortes por causa da perda de R$ 40 bilhões no OrçamentoGeral da União com o fim da ContribuiçãoProvisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).A garantia foi dada hoje (22) pelos ministros do Planejamento,Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, e da Casa Civil,Dilma Rousseff.No balanço de um ano do PAC, Bernardoafirmou que o governo está em negociação com oCongresso para que não haja corte em nenhuma açãodo programa. Ele lembrou que o governo já anunciou medidaspara amenizar as perdas com a extinção da CPMF – oaumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) eda Contribuição Social sobre o Lucro Líquido(CSLL) e uma redução de R$ 20 bilhões nasdespesas federais.“Em alguns casos, pode haverremanejamento de recursos, mas não haverá nenhumprejuízo nem cortes no PAC”, assegurou o ministro.No dia 7, o líderdo governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), havia dito que oscortes poderiam afetar obras do PAC. No dia seguinte, o ministro daSecretaria de Relações Institucionais, JoséMúcio Monteiro, informou que a idéia do governo federalera preservar o programa. Um dia depois, o ministro Paulo Bernardo ponderouque, apesar dessa intenção, o PAC poderia,eventualmente, sofrer ajustes ou cortes.