Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Ainda é muito cedo para tirar conclusões mais claras e objetivas sobre os reflexos das medidas anunciadas hoje (18) pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, mas certamente eles serão positivos para o Brasil. A avaliação é do presidente da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, João César Lima, para quem as medidas já eram esperadas. "O mercado americano está apontando para um cenário de baixo crescimento. Alguns até dizem que mais próximo do recessivo. E liberar recursos para a economia americana, para o consumo, ajuda a reverter esse cenário”, disse.Ee destacou que uma economia americana mais forte ajuda também a economia do Brasil: “Se um americano consome mais, por exemplo, ele compra mais produtos que nós fabricamos aqui e que vão para os Estados Unidos, direta ou indiretamente. Então, a economia americana indo bem, é bom para o mundo inteiro e, em particular para o Brasil. Por isso vejo de maneira positiva as medidas anunciadas."A decisão de investir no Brasil, estimou, pode ser beneficiada indiretamente, na medida em que as pessoas deixam de tirar recursos do país, como fizeram algumas empresas e investidores, com medo de algum cenário negativo ou de perdas no mercado norte-americano. “Se isso diminui, são menores as chances de esses investimentos não virem ou voltarem. Então há um reflexo positivo, embora não seja esse o objetivo das medidas anunciadas pelo presidente Bush”, advertiu.