Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Na entrevista coletivaem que anunciou novas medidas preventivas para garantir o plenoatendimento da demanda de energia em 2008 e 2009, o ministro interinode Minas e Energia, Nélson Hubner, garantiu que o númerode usinas térmicas a gás em funcionamento nãorepresenta custos adicionais a serem incorporados à tarifa deenergia elétrica. “As térmicasque estão sendo despachadas por ordem de mérito nãotêm qualquer reflexo em preço de energia. São contratoscelebrados e as tarifas já refletem esse preços”,explicou Hubner.Segundo o ministro,apenas algumas usinas movidas a óleo diesel não estão computadas nas tarifas, mas a entrada delasem funcionamento não traria impacto “praticamente nenhum”ao que é cobrado do consumidor.Hoje (10), apósreunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico(CMSE), autoridades do governo reiteraram que não hárisco de racionamento de energia e que a ordem é fazeradequações necessárias na oferta. Caso as chuvascontinuem escassas, a opção será aumentar ageração pelas térmicas, que ainda tinham atéo momento 4 mil megawatts em capacidade de reserva. Deste total jápode ser descontada a geração das seis usinas que serãocolocadas em funcionamento imediato no Sudeste, que pode variar de800 a 1.200 megawatts.“Temos uma realidadede consumo, uma grande possibilidade de geração térmicae algumas restrições de logística que estãosendo estudadas para levantarmos alternativas que aumentem a ofertade energia”, afirmou Hubner. Restriçõesde fornecimento de gás combustível para o Rio deJaneiro e São Paulo, em virtude do volume que seráconsumido pelas térmicas, ainda não foram cogitadaspelo CMSE. “Não discutimos essapossibilidade”, disse o ministro.