Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O senador Pedro Simon (PMDB-RS) defendeu hoje (14) a aprovação de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) dentro da proposta de reforma tributária. "CPMF como imposto permanente dentro da reforma tributária, claro que sim", disse o peemedebista.Apesar de ter votado favoravelmente à prorrogação do imposto, Simon avalia que, da forma como era, a CPMF "já morreu". Ele criticou o PSDB, que aceitou negociar a recriação da CPMF por apenas um ano. "É irracional. Não dá para entender o PSDB dizendo que dá para recriar. A CPMF morreu. Não há o que fazer. Agora tem de fazer a reforma tributária", comentou.O senador explicou que, de opositor da continuidade da cobrança, passou a ser favorável ao imposto porque o governo encaminhou uma proposta de prorrogação da CPMF por apenas um ano poucos minutos antes da votação da matéria, na última quarta-feira (12)."Iria votar contra a CPMF porque o governo não negociou, falava que ia destinar tudo para a saúde e não ia. De repente, mudou tudo. O governo fez um ato de contrição e falou em um ano de CPMF e na reforma tributária. De repente eu vi que era certo", disse."Na hora H o governo apresentou uma proposta. Não sei se era certo, mas tínhamos de analisar", acrescentou.O parlamentar ainda defendeu que o Senado tenha um diálogo claro sobre o assunto com a Câmara. "A reforma tributária começa a tramitar na Câmara e eu ainda não sei a opinião do presidente da Câmara", afirmou.