Embriaguez e falta do cinto de segurança são as infrações de trânsito que mais matam no Brasil

16/10/2007 - 17h44

Aline Bravim
Da Agência Brasil
Brasília - No trânsito, as infraçõesque mais matam são as de difícil fiscalizaçãocomo a falta do uso do cinto de segurança, a falta do uso decapacete e a embriaguez do condutor. O excesso de velocidade tambémé um fator preocupante, mas que pode ser controlado por meioeletrônico. A afirmação é do diretor doDepartamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Peres daSilva, que participou hoje (16) do II Seminário de Educaçãoe Segurança no Trânsito: o Jovem e o Trânsito,realizado em Belo Horizonte (MG).

“Temos que trabalhar em uma açãode fiscalização de todos os órgãos detrânsito voltados para essas infrações. Sãonestes fatores que devemos centrar. Inclusive as própriascampanhas educativas, no mundo inteiro, estão focadas nessesitens”, defendeu Silva.

O evento, coordenado pelo Denatran,vai abordar propostas para a redução do númerode acidentes e discutir o comportamento dos jovens no trânsito.Os debates seguem até amanhã (17) e têm aparticipação de educadores, sociólogos,profissionais da mídia e da saúde. A abertura do seminário foi feita pelo ministro das Cidades, Marcio Fortes.

O Brasil tem mais de 40 milhõesde condutores. Desse total, cerca de 30% tem menos de 30 anos. Dadosdo Denatran mostram que 44% dos condutores envolvidos em acidentes detrânsito com vítimas em 2004 tinham idade entre 18 e 29anos. Em 2005, esse percentual subiu para 46%.

Os dados confirmam também oenvolvimento de jovens que ainda não eram habilitados adirigir: em 2004, 3,2% dos condutores envolvidos em acidentes tinhamidade abaixo de 18 anos. No ano seguinte, o número cresceupara 3,5%.