Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, informou que ainda não está configurado um novo patamar para a cotação do preço do barril de petróleo no mercado internacional e que por isso ainda não vê necessidade de reajuste nos preços dos derivados do produto.A manutenção da alta no preço no mercado externo, segundo ele, "vai depender mesmo é do crescimento da economia mundial: se continuar a crescer, certamente o preço do petróleo continuará em alta". Barbassa disse que a alta atual é conseqüência direta da temporada de férias nos Estados Unidos e que a tendência é de que os preços venham a cair, mas se isso não ocorrer poderá haver uma revisão. Na avaliação do diretor, no entanto, em um cenário de recessão, a tendência será de queda na cotação do petróleo no exterior.“Se houver de fato uma contaminação do setor real da economia mundial causada por essa crise financeira nos Estados Unidos, pode acontecer o contrário: o preço do barril do petróleo vir a cair como conseqüência da retração da demanda”, exemplificou. E reiterou que "só haverá alteração de preços quando a direção da empresa estiver convencida de que houve uma mudança, realmente, de patamar de preço – não havendo este convencimento, não haverá mudança, mas não temos nenhuma informação, ainda, que confirme essa tendência".