Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Desde que o aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade de São Paulo, passou a ter limitada sua movimentação diária, que é recorde no país em torno de 600 operações, o terminal aéreo de Viracopos, em Campinas, distante cerca de 100 quilômetros da capital paulista, passou a ser uma das opções para os vôos domésticos.É lá também que estão pousando os aviões vindos do exterior que não encontram boas condições de visibilidade no Aeroporto Internacional André Franco Montoro, no bairro de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. No entanto, Viracopos não teria como acolher toda a malha aérea do estado, porque tem dimensão para movimentar até 2 milhões de passageiros e registra a média de 29 vôos diários.Hoje, com os problemas causados pela chuva e pela fila de vôos não realizados nos últimos dias, Viracopos recebeu até às 10 horas, dez aviões remanejados de Congonhas e de Guarulhos. O desvio da rota inicial é sempre uma decisão dos comandantes dos vôo, em caso de os terminais de Guarulhos ou o de Congonhas estarem operando por instrumentos.De acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) em Campinas, do total de nove partidas domésticas programadas nesse terminal até as 10 horas, quatro não decolaram e uma estava com atraso superior a uma hora.