Tequila dos mexicanos não passou na "alfândega" do Pan

25/07/2007 - 19h47

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Um recorde, México e Cuba já bateram nos Jogos Pan-Americanos. São asdelegações que tentaram levar a maior quantidade de bebidas para dentroda Vila Pan-Americana. Ou, pelo menos, as que foram mais indiscretas,pois tiveram muita coisa confiscada.A organização revelou os objetos apreendidos com os atletas. Ospertences dos mexicanos são os que ocupam mais espaço nas prateleirasonde as mercadorias estão guardadas. É quase tudo bebida, litros elitros de tequila, cachaça, vinho e uísque. Cuba ficou com a medalha deprata, também conquistada com muito álcool.Os argentinos tiveram um único tipo de objeto apreendido: tesouras, quealiás estão em quase todas as prateleiras. Canivetes também podem servistos por toda parte.Na parte brasileira, chama atenção uma cafeteira. Os atletas quiseramainda levar para a Vila uma faca, um garfo, um canivete, aparelho desom, dois copos e sete garrafas de bebida, entre elas um champagne queum atleta premiado ganhou de presente. Os nicaraguenses também tiveramde deixar um aparelho de som para trás.Tudo o que foi detido está etiquetado e será devolvido no momento em que o atleta sair da Vila, segundo os organizadores.Já os torcedores perderam principalmente bandeiras, fogos deartifícios, canivetes e cornetas, de acordo com a Secretaria Nacionalde Segurança Pública (Senasp). E no caso deles, o termo certo é“perderam” mesmo, pois nada será devolvido. Ao final dos JogosParapan-Americanos, em agosto, os pertences serão doados paracooperativas de reciclagem.Quando vão assistir a uma competição, os torcedores passam por um dos156 aparelhos de raio-x, 350 portais detectores de metal e 437“raquetes” que também acusam a presença de metais. Segundo ocoordenador de tecnologia da Senasp, Odécio Carneiro, estesequipamentos serão usados na entrada de órgãos públicos, presídios eestádios de futebol do Rio de Janeiro após o Pan.