Agência Telam e Agência Brasil
Buenos Aires (Argentina) - O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, defendeu a oficialização da Venezuela como membro pleno do bloco econômico do Mercosul. O ingresso da Venezuela depende da ratificação dos poderes legislativos de todos os países membros. Um ano depois de ser admitida no bloco como membro pleno, a Venezuela participa dos encontros, mas não tem direito a voto.Isso só pode ocorrer depois que os legislativos de todos os integrantes plenos do bloco ratificarem a adesão do país ao Mercosul, mas até agora apenas os parlamentares da Argentina, do Uruguai e da própria Venezuela aprovaram a entrada do país. O governo paraguaio nem enviou o termo de adesão ao parlamento."Estamos profundamente convencidos de seguir adiante com as políticas implementadas, com a construção do Mercosul e com a união dos povos da América Latina. Por isso, é importante aplainar o caminho, como disse Lula, para que a Venezuela possa ser parte ativa do Mercosul", disse o presidente argentino, conforme informações da Agência Telam.Nesta semana, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ameaçou retirar o país do Mercosul caso o país não esteja totalmente integrado ao bloco em três meses. Depois, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou a importância da parceria com o país vizinho e disse que quer conversar logo com Chávez para saber o que está acontecendo.Lula afirmou ser importante a entrada da Venezuela, assim como a de outros países da América do Sul no bloco econômico, mas ressalvou que essa é uma decisão da Venezuela. “Para entrar tem que ter as regras, para sair não tem regras. Se não quiser ficar, não fica”, disse.