Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O comandante do Cindacta 1, em Brasília, coronel Eduardo Raulino, disse hoje (5) que o afastamento de 14 controladores de vôo no último dia 22 de junho serviu para "recuperar a estabilidade emocional e o princípio da autoridade".De acordo com o coronel, com a crescente exposição na mídia dos controladores por causa da crise aérea houve um "período de efervescência", em que quase houve perda de autoridade. "A partir do dia 22 passamos a trabalhar de forma organizacional e o princípio da autoridade passou a ser respeitado", afirmou.O coronel Raulino reconheceu que na época do acidente com o Boeing da Gol não havia a integração entre os Cindactas de Brasília e de Manaus. "Na época do acidente, o Cindacta 1 não cobria a área do acidente, mas hoje já temos a integração", disse.O comandante do Cindact minimizou a falta de cobertura de radares em alguns pontos do espaço aéreo, afirmando que o mais importante em um vôo não é essa sinalização e, sim, a comunicação por rádio.