Roriz dá sua versão de denúncias de operação financeira com recursos do Banco de Brasília

25/06/2007 - 20h07

Iolando Lourenço e Marcos Chagas
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - Oex-governador e senador pelo do Distrito Federal, Joaquim Roriz(PMDB), divulgou hoje (25) nota à imprensa com sua versãosobre as denúncias veiculadas na imprensa, a partir degravações feitas pela Polícia Civil do DF,envolvendo-o com supostos desvios de recursos do Banco de Brasília(BRB).SegundoRoriz, a operação financeira foi um empréstimofeito junto ao empresário Nenê Constantino (dono da GOL)no valor de R$ 300 mil. Desse total, R$ 271.320 foram usados para opagamento de uma bezerra adquirida da Associação deEnsino de Marília. Nanota, o senador afirma que Nenê Constantino teria condicionadoo empréstimo ao resgate do cheque emitido pela AgrícolaXingu S/A, no valor de R$ 2.231.155,60, para viabilizar a operação.Desta forma, o empresário teria recebido em espécie R$1.931.155. Roriz disse que o restante do empréstimo - R$28.680 - foi repassado "ao amigo" Benjamim Roriz, queestaria "com problemas de saúde na família". Oparlamentar ressaltou que as informações divulgadaspela imprensa confundem, entre outras coisas, negociaçõesprivadas com desvios de recursos públicos. "O senadorJoaquim Roriz rechaça com veemência as tentativascriminosas de confundir uma negociação normal, semrecursos públicos,entre pessoas físicas e jurídicas privadas, cominvestigações em curso na Polícia Civil e noMinistério Público do Distrito Federal". JoaquimRoriz afirmou, no final da nota, que "adotará enérgicasmedidas judiciais cabíveis para apuração daresponsabilidade civil e criminal dos envolvidos no referidovazamento ilegal dos diálogos".A nota do senador não explica por que a transação financeira foi feita via Banco de Brasília sendo que o cheque emitido por Nenê Constantino seria do Banco do Brasil, de acordo com as informações divulgadas pela imprensa.