Renan Calheiros reafirma que "detratores" não têm provas contra sua honra

25/06/2007 - 18h02

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reafirmou que sua defesa, apresentada ao Conselho de Ética com documentos que comprovariam a legalidade de seus rendimentos, é suficiente para quem procura acusá-lo de obter recursos irregulares. Indagado por jornalistas se a proximidade do recesso beneficiaria sua defesa, o senador disse que isso não era problema dele."Não sei. Isso não é problema meu. É do Conselho de Ética. Aliás, depois que fiz as provas contrárias qualquer coisa que se queria saber com relação a isso é preciso perguntar ao Conselho de Ética, aos detratores. Está claro que querem assassinar minha honra, mas não vão assassinar, porque não tem provas, absolutamente nada", disse hoje (25).A representação do P-SOL no Conselho de Ética contra Renan Calheiros foi apresentada depois que a revista Veja publicou reportagem afirmando que um funcionário da construtora Mendes Júnior pagaria contas pessoais do senador. Após apresentação de documentos de defesa por Renan, o Jornal Nacional, da TV Globo, fez uma reportagem que apontava contradições nas notas fiscais apresentadas. A partir daí, a Polícia Federal periciou o material para checar sua autenticidade.Entre os papéis, estavam declarações de Imposto de Renda e extratos bancários, que comprovariam a origem de recursos para pagamento de pensão alimentícia para a filha do senador com a jornalista Mônica Veloso. Uma perícia foi realizada pela Polícia Federal sobre os documentos e instalou0se no Conselho de Ética uma polêmico sobre a continuidade das investigações. O caso continua sem relator ou uma metodologia clara.