Brasil é único país que abre portas para estrangeiros, diz refugiada da ex-Iugoslávia

20/06/2007 - 22h39

Ana Luiza Zenker
Da Agência Brasil
Brasília - No Dia Mundial do Refugiado, hoje (20), o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) apresentou relatório sobre a situação de 4,5 mil pessoas nessa condição no Brasil. Além disso, entidades que apóiam os refugiados, como a Cáritas, realizaram eventos para lembrar o dia.Uma dessas milhares pessoas de é Drágica Sebescen, que veio da ex-Iugoslávia em 1992, com o marido e três filhas. Ela diz que no início foi difícil viver num país estranho por não conhecer o idioma. No entanto, passados 15 anos, Drágica afirma que, sabendo falar a língua portuguesa, ela e as filhas se sentem muito bem inseridas na sociedade brasileira. “Nós somos convidadas para festas, para passar o final de semana na casa de alguém".Drágica conta que é muito difícil ser aceito como refugiado em alguns lugares, por isso muitas pessoas acabam vindo para o Brasil, pois ele está aberto para receber refugiados. "Eu acho que o Brasil é meio que 'mãe Joana', como as pessoas falam, recebe todo mundo, o que não pode se dizer de outros países, que não deixam entrar", afirma.