Equatorianos vão às urnas domingo escolher se querem a Constituinte

13/04/2007 - 17h06

Agência Télam
Buenos Aires (Argentina) - Os equatorianos iniciaram hoje (13) o período de reflexão para o referendo do próximo domingo, quando votarão a favor ou contra a convocação de uma Assembléia Constituinte com plenos poderes. Durante 48 horas, está vigente em todo o território nacional a “leiseca” e o Supremo Tribunal Eleitoral concluirá a entrega das cédulas eurnas nos 2.254 locais de votação.Essa etapa de proibição começou depois de uma intensa campanha pelo “sim”, na qual estiveram envolvidos movimentos sociais e políticos que votaram, no dia 26 de novembro passado, pela opção de mudança proposta pelo presidente Rafael Correa.Em discurso feito poucas horas antes do encerramento da campanha, o presidente Correa sublinhou que este referendo constitui um anúncio da população realizado durante a última campanha eleitoral.O chefe de Estado destacou que a Assembléia vai “elaborar uma nova Constituição que despolitize os tribunais, as autoridades de controle, reestruture o Congresso e estabeleça uma democracia representativa e participativa”.A União Democrática Cristã (UDC) e o Movimento Libertário estão entre as poucas organizações contra a Constituinte, enquanto outros partidos de oposição, como o Prian e a Sociedade Patriótica, se movimentaram em terreno mais ambíguo.Serão 9,188 milhões de cidadãos habilitados a votar, em 36.876 juntas. Se o “sim” ganhar, os componentes da Assembléia serão eleitos no final de outubro ou começo de novembro e a Constituinte será instalada em dezembro.Segundo uma última pesquisa do Cedatos-Gallup, 63% dos equatorianos votarão pelo "sim", 20% pelo “não” e 17% anularão o voto, deixarão em branco ou ainda estão indecisos, informam meios de comunicação locais.