Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Cerca de 25 mil passageiros devem circular diariamente a partir de hoje (27) pela estação de metrô do Cantagalo, a terceira em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.A estação, que entrou em operação nesta terça-feira, havia sido inaugurada, no fim do ano passado pela então governadora Rosinha Garotinho, mas voltou a ser fechada para que as obras fossem concluídas.O trecho entre a estação mais próxima, a Siqueira Campos, até a Cantagalo tem 1,2 quilômetros e custou R$ 320 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Moradores como o aposentado Jacob Siegel ficaram satisfeitos com a abertura do novo trecho.“Vai ser ótimo porque vai beneficiar não somente os moradores do bairro. Muita gente vem para cá a trabalho e a passeio e também vai poder usar o metrô”, afirmou Siegel.O governador Sérgio Cabral também acredita que com a nova estação cariocas de todas as regiões sejam atendidos pelo sistema de transporte.“A estação do Cantagalo vai servir não só aos moradores do bairro, mas a todos os moradores do Rio que vêm, trabalham e consomem em Copacabana", disse Cabral."Não tenho dúvida que o metrô, assim como os trens, passa a ser de fato o sistema de transporte de massa de que a população tanto necessita.”Segundo o governador, em um mês, será realizada a explosão de uma rocha no caminho para a futura estação General Osório, em Ipanema. Ele acredita que em 30 meses essa estação seja entregue à população em funcionamento.O contrato com a concessionária que administra esse sistema de transporte deve ser prorrogado em troca de um plano de investimentos, que pode incluir novas estações e serviços de modernização.Sobre a linha três do metrô, que chegaria a São Gonçalo, Itaboraí e Niterói, região metropolitana do Rio, Sérgio Cabral afirmou que o governo estuda duas opções.A primeira seria a recuperação da malha viária existente, com custos mais baixos do que os previstos inicialmente e a manutenção do traçado. A segunda, que de acordo com ele exigiria investimentos menores ainda, seguiria os moldes do sistema adotado em Bogotá, na Colômbia, que prevê a ligação de ônibus articulados utilizando as canaletas existentes.