Guido Mantega minimiza efeitos de queda da bolsa de valores da China

27/02/2007 - 16h06

Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, minimizou os efeitos para a economia brasileira, decorrentes da queda  da bolsa de valores de Xangai, capital da China, que hoje (27) fechou com resultado negativo de 8,9%. Isso significa que foram negociados uma quantidade menor de ações, o que significa menor capacidade de investimentos nas empresas de capital aberto no país. A queda foi acompanhada por várias outras bolsas de valores, inclusive a de São Paulo, que opera nesta tarde com resultado negativo de 4,77%.Para Mantega, a oscilação na Bovespa “é normal pois ela acompanha o movimento das demais". "Como ela sempre está em alta é normal que num momento de turbulência internacional haja alguma oscilação, mas isso não será duradouro. Além do mais, o dólar, que é o maior parâmetro da economia brasileira”, conforme o ministro.Ele também minimizou o impacto sobre o câmbio, que mede o valor do real frente às demais moedas, principalmente o dólar. “Teve leve oscilação de alta com a queda da bolsa chinesa, chegando a ser negociado a R$ 2.10”. “Os efeitos no Brasil mostram a solidez da economia brasileira” e acredita que “o mercado chinês deverá se estabilizar rapidamente, conforme prevêem analistas internacionais”. Mantega afirma que a queda na bolsa de Xangai “nem deve ser considerada uma turbulência, mas uma correção normal de mercado”.