Horário de verão termina à meia-noite em 10 estados e Distrito Federal

24/02/2007 - 13h38

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - À meia-noite deste domingo (24), os brasileiros que moram nos estados onde há horário de verão precisam atrasar seus relógios em uma hora. Além do Distrito Federal, a medida abrangeu osestados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio deJaneiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso doSul.O horário de verão de 2006/2007 estava previstopara começar na segunda quinzena de outubro do ano passado, mas foi adiado para cinco denovembro, devido às eleições. A mudança do horário poderia provocar complicaçõesno sistema de informática das urnas eletrônicas usadas na votação do segundoturno, que ocorreu em 29 de outubro.O horáriode verão, que termina neste final de semana, gerou uma economia de R$ 50 milhões, segundoinformou hoje o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema, Hermes Chip, ementrevista à Radio Nacional. No períodode 5 de novembro de 2006 a hoje, a projeção é de que houve uma redução de 4% nademanda por energia nos horários de pico, entre 18h30 e 19h30, nas regiões Sul,Sudeste e Centro-Oeste. Essa redução de demanda corresponde à economia de 1.500megawatts nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, o que equivale ao consumo deBrasília e Belo Horizonte juntas durante o horário de pico, e a 450 megawattsna Região Sul.Já a redução durante as 24 horas dos dias foi de apenas 0,5%.“É na horado pico que ganha se efetivamente, porque com a redução do consumo nessehorário, o sistema de transmissão fica menos carregado e com isso tem-se umamelhor qualidade de atendimento aos consumidores”, disse Chip. O diretor-geral do ONSexplicou ainda que o  principal objetivodo horário de verão é aproveitar melhor a luz natural ao entardecer, que é maisintensa em algumas regiões do Brasil durante o verão, e assim, é diminuído o gasto de energia.A reduçãodo consumo no horário de pico atendeu à previsão do Ministério de Minas eEnergia, que esperava queda entre 4% e 5% na demanda no horário de pico.