Produção musical é a maior força da economia cultural brasileira, diz Gil

07/02/2007 - 20h41

Marcia Wonghon
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Cultura, GilbertoGil, afirmou hoje (7), ao abrir a primeira edição da Feira MúsicaBrasil, que a produção musical do país representa a maior força daeconomia cultural brasileira.

A música, acrescentou, além de um ativo cultural e social, éfator importante de geração de empregos, negócios e divisas.

Gil lembrou que o Brasil é décimo mercado consumidor de música nomundo: “Temos atualmente um mercado interno fortíssimo, onde a músicabrasileira domina 80% do consumo, quando nos países latino-americanos essepercentual não passa de 5%”.

E que a indústria fonográficanacional movimentou R$ 650 milhões em 2005, além de ter sido responsável pela exportação de mais de 70 milhões de discos.

Sobre a realização da Feira, o ministroexplicou que o objetivo é facilitar contatos e promover negócios,dentro e fora do país: “Amúsica brasileira precisava de um ponto de referência, uma reunião desuadiversificada cadeia produtiva, de uma vitrine”. O encontro, segundoGil, inaugura o Programade Desenvolvimento da Economia da Cultura (Prodec), que tem orçamentode R$ 13 milhões neste ano para apoiar a dimensãoprodutiva das atividades culturais, a partir de ações voltadas para asáreas deinformação, capacitação e promoção de negócios.

Recife foi a capital escolhida para sediar o encontro porque "Pernambuco desponta como um dos maisdinâmicos pólos de produção musical do país, que se torna referência nacional", disse."Além disso, também é a terra do frevo, que terá seu centenário celebradodurante a feira”.Cursos,debates, conferências, rodadas de negócios e 40 espetáculos gratuitosno bairro do Recife Antigo estão previstos para a Feira Música Brasil,até domingo (11).