Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) anunciou, logo após a divulgação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), há duas semanas, que nos próximos quatro anos, os investimentos no setor somarão R$ 6 bilhões. Metade disso será alocado por meio do novo programa lançado pelo governo. Em Congonhas, aeroporto que vive uma batalha judicial sobre sua interdição, serão aplicados R$ 38 milhões na reforma da pista auxiliar e mais R$ 11 milhões na torre de controle, além de melhorias na modernização do terminal.O Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região concedeuhoje (7) liminar à Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) contra a decisão da Justiçapaulista que determinou a interrupção das operações dos aviões Fokker 100 e Boeing737-700 e 737-800, no aeroporto de Congonhas, a partir da meia noite. Na decisão, porém, o desembargador Antônio Cedenho manteve a restrição depousos e decolagens em dias chuvosos, no caso em que a pista principalapresentar lâminas de água com espessura acima de três milímetros.No despacho, o desembargador reconheceu que a Anac já temadotado medidas de cautela para as operações de risco, com interrupções dasoperações em condições de pista alagada. “As situações de riscos por ele consideradas,já se encontram devidamente resguardas pela manutenção do procedimento deinterrupção, adotado pela Anac”, afirma Cedenho, ao se referir à determinaçãoque havia sido dada, na última segunda-feira, pelo juiz substituto RonaldCarvalho Filho, da 22ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo,ao proibir os pousos dos três tipos de aeronave.