Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi recebido pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee), Ruy de Salles Cunha, como uma ação que “vai dar certo”no objetivo de impulsionar a economia brasileira. "Não adianta falar que poderia ser melhor, o que temos de fazer é colaborar com o governo para que se possa aprimorar mais as medidas, se assim forem necessárias”, ressaltou.Um dos pontos positivos destacados por ele são os estímulos fiscais para microcomputadores e computadores portáveis. Na avaliação de Cunha, esses benefícios criarão barreiras ao que chamou de “mercado cinza”, ao se referir à concorrência com os produtos contrabandeados ou de produção ilegal. Na previsão dele, só neste segmento deverá ocorrer um crescimento de 15% em 2007.Dados da Abinee indicam que no ano passado a oferta de computadores produzidos no país cresceu mais que o dobro, atingindo 4,4 milhões de unidades até setembro – em 2005 foram 2,2 milhões e em 2004, 1,134 milhão. O resultado de 2006 deverá ser divulgado em fevereiro. A comercialização, ainda segundo a Abinee, alcançou cerca de 8 milhões e a base instalada é estimada em 25 milhões de unidades.Ruy de Salles Cunha disse ainda estar confiante, sobretudo, nas ações do Programa que passam por redução da carga tributária, destravamento dos projetos de geração de energia elétrica e aumento na concessão de financiamentos com maiores prazos e juros mais baixos.