Infra-estrutura energética é uma das frentes de ações definidas pelo governo

22/01/2007 - 12h13

Mylena Fiori
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O desenvolvimento da infra-estrutura energética é uma dasfrentes definidas pelo governo federal para acelerar o crescimento do país. Averba destinada a este setor, em 2007 será de R$ 55 bilhões. Outros R$ 219,8bilhões serão aplicados entre 2008 e 2010 em geração e transmissão de energiaelétrica, produção, exploração e transporte de petróleo. A lista de prioridadesinclui gás natural e combustíveis renováveis.O pacote para o setor energético prevê, até 2010, geração demais de 12.386 megawatts de energia elétrica a partir de investimentos da ordemde R$ 65,9 bilhões. Um total de R$ 12,5 bilhões serão aplicados na construçãode 13.826 quilômetros de linhas de transmissão. Há previsão de que mais de26.768 megawatts de usinas hidrelétricas tenham seus estudos de viabilidadeeconômica e impacto ambiental concluídos até 2010.Para incentivar os investimentos privados emgeração e transmissão de energia elétrica, o governo federal anunciou aumentode 14 para 20 anos no prazo limite de financiamentos, crédito mínimo de 70% doinvestimento e aumento da carência de seis para 12 meses, de acordo com anecessidade do projeto, entre outras facilitações.A área de petróleo e gás natural será beneficiada com R$ 179bilhões de 2007 a 2010. Os recursos serão aplicados na instalação de quatronovas refinarias ou petroquímicas e na construção de 4.526 quilômetros degasodutos. Os investimentos previstos para exploração e produção de petróleo sãode R$ 93,4 bilhões – R$ 81,4 da Petrobrás e R$ 12 bilhões de outras fontes. Mais R$ 45,2 bilhões serão destinados arefino, transporte e petroquímica, e outros R$ 40,4 bilhões, ao gás natural. Osinstrumentos de incentivo, previstos pelo governo federal, são orçamento daPetrobrás, parceria da Petrobrás com o setor privado e concessões privadas. Também está prevista a instalação de 46 novas usinas deprodução de biodiesel e de 77 usinas de etanol, totalizando investimentos de R$17,4 bilhões em biocombustíveis, até2010.O Sudeste do país será a região mais beneficiada, comR$ 80,8 bilhões destinados à infra-estrutura energética. Em segundo lugar vem oNorte, com R$ 32,7 bilhões, seguido do Nordeste, com R$ 29,4 bilhões. A regiãoSul terá R$ R$ 18,7 bilhões e o Centro-Oeste, R$ 11,6 bilhões.O programa prevê que os financiamentos venham de setores públicos e parcerias com o setor privado.