Fórum Social Mundial de 2007 terá proposta de ações conjuntas entre participantes

22/01/2007 - 10h37

Marcos Agostinho
Da Agência Brasil
Brasília - Mil atividades inscritas de instituições de cem países. Esse é o número de atividades previstas dentro do 7º Fórum Social Mundial que começou sábado (20) em Nairobi, capital do Quênia. Pela primeira vez o encontro ocorre de maneira integral no continente africano, tentando, assim, aumentar a articulação entre os países e associações sociais da América, da Europa e da África.A grande novidade dessa edição é que durante o quarto dia serãoapresentadas propostas de articulação conjunta entre as diversasrepresentações que participam do evento, adiantou o diretor da Associação Empresa Cidadania eConsultor Internacional do Fórum Social Mundial, Oded Grajew, ementrevista ao programa Revista Brasil.“Muitas vezes as pessoas falam que o Fórum não dá resultado, pois nãohá nada de prático, e essa novidade é uma tentativa de que associaçõesse articulem desde o início do encontro a se unirem em ações conjuntasde grande visibilidade e as apresente no quarto e último dia deencontro”, diz Oded Grajew.O intuito é que as instituições se aproximem e aumente o diálogo entre elas no sentido de que as medidas ganhem visibilidade.Além do aumento dessa articulação e do fortalecimento das instituições africanas, outro diferencial do encontro é a maior participação popular nos debates. “Para nós é uma grande satisfação ver o que está acontecendo aqui em Nairobi, pois não é somente o evento que acontece durante cinco dias, mas um grande processo que se iniciou em 2005 em Porto Alegre, de mobilização, articulação e engajamento das forças sociais de toda a África, pois representa um movimento social africano que era muito frágil”, destaca o diretor.