Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A expansão do investimento em infra-estrutura deve levar em conta a“aceleração do desenvolvimento auto-sustentável com a eliminação dosgargalos para o crescimento da economia.” A afirmação foi feita hoje (22) pela ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil da Presidência da República, ao falar sobre pontos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), nas áreas de infra-estrutura energética, logística e social e urbana. Segundo a ministra, para acabar com tais gargalos, é preciso realizar planejamento de longo prazo. “Os gargalos referidos na infra-estrutura, para serem devidamente superados, necessitam de um planejamento estratégico de longo prazo, porque planejamento estratégico de longo prazo implica em projetos e na avaliação das condições de execução destes", destacou Dilma. Ela explicou que, no PAC, os projetos foram distribuídos de maneira regional e, nesse ponto, chamou a atenção dos governadores presentes à cerimônia de apresentação do programa, realizada no Palácio do Planalto. “Esse é um projeto de aceleração do crescimento que, pela primeira vez, traz uma consideração a respeito da localização regional dos investimentos. Tenho certeza de que isso vai interessar aos governadores, porque discute a infra-estrutura de cada uma das regiões”, disse ela. A ministra ressaltou que, como os projetos têm elevado aporte de capitais, é necessário que eles não elevem o Custo Brasil e garantam um retorno para os investidores por meio da regulação do setor e do equilíbrio entre tarifas módicas e competitividade.De acordo com Dilma, o setor que terá a maior dos investimentos é o de energia, principalmente o petrolífero. Dos R$ 503,90 bilhões que serão investidos em infra-estrutura, R$ 274 bilhões são para a área de petróleo.