José Carlos Mattedi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O grupo responsável pela condução política do processo de integração do Mercosul (Mercado Comum do Sul) iniciou hoje (15), no Itamaraty, a 31ª Reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC). Reunindo os cinco membros efetivos (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela), o encontro vai tratar da aprovação de novas normas e acordos, além de discutir propostas para maior integração do bloco.A constituição do Parlamento do Mercosul e a entrada em funcionamento do Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul estão entre os assuntos em pauta. Ao abrir o encontro, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, destacou a presença da Venezuela como membro pleno do bloco, que tem demonstrado o desejo de fazer avançar o Mercosul “sem conformismo e sem acomodação em relação àquilo que já conseguimos”.Segundo ele, o Brasil busca o fim dos obstáculos econômicos regionais com a remoção das barreiras alfandegárias. “Da nossa parte, sabemos que é necessário fazer com que a cultura do Mercosul não seja limitada aos chanceleres e presidentes, mas que seja uma cultura que chegue aos inspetores aduaneiros. Não basta que os líderes políticos sejam integracionistas, é preciso que o guarda da esquina também o seja”, assinalou.No dia 18 de janeiro, no Rio de Janeiro, o CMC voltará a se reunir com a presença dos Estados Associados (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru) e convidados (Guiana, Panamá e Suriname), em preparação à Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que será realizada no dia 19.