Paulo Vannuchi diz que milhões de brasileiros ainda têm uma visão equivocada sobre direitos humanos

10/12/2006 - 16h51

Douglas Correa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial deDireitos Humanos da Presidência, disse que a celebração no Rio quereúne milhares de pessoas deve “fazer a mensagem chegar até aos milhõesdebrasileiros que ainda têm uma missão equivocada, manipulada de queDireitos Humanos é defesa de bandidos”.Os 58 anos da Declaração Universal dos DireitosHumanos estão sendo comemorados hoje (10) no Rio com uma extensa programaçãono Aterro do Flamengo e Enseada de Botafogo, na zona sul carioca. Estãosendo realizadas atividades artísticas simultâneas – dança, teatro,grafite – em três palcos. Uma feira também divulga os projetos e açõessociais de organizações não-governamentais, organismos internacionais egovernos, voltados à proteção dos direitos humanos.Vannuchi esclareceu que “Direitos Humanos é a defesade uma sociedade onde não existirão mais bandidos. Onde o policial é oprimeiro defensor dos Direitos Humanos. Aquele que está na rua para nãopermitir que haja assalto, roubo, violência, assassinatos; mas tambémpara impedir que exista preconceito racial, ofensa contra osafro-descendentes e minorias sexuais”.O ministro Paulo Vannuchi disse que esse sonho de umBrasil diferente começou a ser concretizado, quando a sociedade civilpassou a se articular e exigir que os governos tivessem políticaspúblicas dos Direitos Humanos. “No governo anterior já houve passosimportantes. No atual, o presidente Lula passou a Secretaria Especialde Direitos Humanos a condição de ministério”.O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanosda Presidência da República, Paulo Vanucchi, resumiu o seu pensamentosobre Direitos Humanos: “É a defesa da vida. Iguais na diferença. Quebom que temos cores diferentes, opiniões diferentes e opçõesdiferentes, porque são nessas diferenças que construiremos uma vida deliberdade” – encerrou.A iniciativa das comemorações é da Secretaria Especial de DireitosHumanos da Presidência da República, com patrocínio da Petrobras edezenas de entidades engajadas na defesa dos Direitos Humanos, como os movimentos que defendem aigualdade racial, os direitos humanos e os direitos da mulher, entreoutros.