Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O decreto que facilita o registro dos agrotóxicos usados na agricultura também foi assinado pelos ministérios da Saúde e do MeioAmbiente. Segundo o responsável pelo Departamento de Fiscalização dos Insumos Agrícolasdo Ministério da Agricultura, Luis Eduardo Rangel, a presença desses ministério garante que as mudanças não representam nenhum perigo à sociedade."Exatamente por ter os três ministérios envolvidos é que nós podemosgarantir as questões relacionadas à saúde e ao meio ambiente noprocesso de registro. O Ministério da Agricultura tem a intenção deoferecer à agricultura nacional mais opções de marcas de agrotóxicospara que o custo de produção se reduza.”O preço dos defensivos agrícolas deve cair entre 15% e 20%. O decreto determina que os agrotóxicos mais tradicionais, conhecidoscomo genéricos, poderão ser fabricado sem que as empresas tenham derefazer os testes que já haviam sido feitos nos produtos originais. Apatente dos defensivos tem validade de 20 anos e depois deste períodoas empresas podem fabricar produtos iguais, realizando menos testes.Isso vai baratear o custo de produção, pois só os testes para garantira segurança dos defensivos agrícolas chegam a custar R$ 2 milhões porcada produto. A partir de agora, esse custo cai para R$ 200 mil e otempo de liberação de uma nova marca será reduzido de quatro anos paracinco meses.Segundo o Ministério da Agricultura, atualmente o preço dos agrotóxicoscomo fungicidas, herbicidas e inseticidas, representa 15% do totalgasto pelos agricultores nas lavouras. O decreto pode ser lido naíntegra na página do Ministério da Agricultura na internet.