Shirley Prestes
Repórter da Agência Brasil
Porto Alegre - A Operação Pampa 2006, iniciada hoje (6), reunirá pelo segundo ano consecutivo cerca de 10 mil homens e mulheres do Exército, Marinha e Aeronáutica, em exercícios de planejamento e execução de ações de guerra convencional nos três estados da região Sul. Segundo o titular do Comando Militar do Sul, general Carlos Alberto Pinto Silva, o "exercício combinado servirá para avaliar os trabalhos de Estado Maior e os procedimentos operacionais de comando, controle e apoio logístico”. A operação se realiza até o dia 14, com investimento de R$ 6 milhões. A área de operações abrange as regiões do Porto do Rio Grande, sob o comando do 5º Distrito Naval; de Curitiba (PR); o Campo de Instrução Barão de São Borja, de Rosário do Sul e de Santiago, na Fronteira Oeste gaúcha; e da Base Aérea de Canoas, na área Metropolitana de Porto Alegre. Em Rio Grande, ainda participarão da operação navios de desembarque, o navio-tanque Marajó, o navio-transporte de tropas, Ary Parreira, a corveta Inhaúma e as fragatas Independência, Constituição, Rademaker e Bosísio. A Marinha concentrará seus esforços no treinamento dos fuzileiros navais, visando à proteção das instalações portuárias contra a ação de sabotadores, terroristas e forças especiais “que buscam, em uma situação real de crise, destruir, causar danos ou mesmo criar restrições ao funcionamento do Porto”. Nessa manobra, segundo o general, o Exército contribuirá com a proteção de pontos estratégicos na cidade e na região, tais como subestações de energia, aeroportos, pontes, estradas. E a Aeronáutica fará a proteção contra supostos aviões inimigos.