Nelson Motta
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (21) que a saúde coletiva no mundo é parte integrante do desenvolvimento das nações. “A redução das desigualdades sociais e a garantia dos direitos básicos é o que nós devemos dedicar esforços. É o foco principal de nossas políticas”, disse o presidente após participar da cerimônia de abertura do 8º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva e 11º Congresso Mundial de Saúde Pública, abertos no Centro de Convenções do Rio de Janeiro. Segundo Lula, assim como outros países, o Brasil está engajado em uma agenda internacional, “onde o desenvolvimento justiça social e o combate a fome e a miséria são as linhas mestras”. "As contribuições da sociedade civil, seja ela brasileira ou internacional, têm sido fundamentais, ao longo dos anos para as nossas políticas públicas sobre o tema”, afirmou Lula, aos representantes dos países que participam do 11º Congresso Mundial de Saúde Pública. O presidente lembrou que os avanços na saúde coletiva devem-se principalmente à cooperação internacional e a troca de experiências que estão se intensificando nos últimos anos. “Este trabalho traz uma brisa à gestão interna da saúde, especialmente quando falamos de países em desenvolvimento, como o nosso”, ressaltou. “O resultado deste Congresso, que une não só experiência, mas também ideais, certamente irá contribuir para que possamos nos fóruns internacionais lutar de forma mais eficaz pela saúde de nossos povos”, afirmou Lula. O 8° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva e o 11° Congresso Mundial de Saúde Pública vão reunir até sexta-feira (25), no Centro de Convenções do Rio de Janeiro, cerca de 10 mil profissionais e pesquisadores de entidades governamentais e da sociedade civil para debaterem o fortalecimento das relações de organismos internacionais e movimentos sociais para solucionar problemas de saúde e promover o desenvolvimento humano.