Sindicalistas querem saber a situação das cadeias e pedir união de forças para a crise de segurança

18/07/2006 - 20h15

Paulo Montoia
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Os dirigentes das seis centrais sindicais, que reúnem-se na noite de hoje (18) com o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, pretendem saber das condições de trabalho e carceragem nos municípios paulistas, querem cobrar do governo políticas de curto e longo prazo e pedir a união com o governo federal para combater a crise de segurança. Os sindicalistas levam um conjunto de propostas ao governo paulista.“Estamos esperando que o governador fale para as centrais sindicais qual a situação real das cadeias hoje. Queremos que o governador responda o mais rapidamente possível as preocupações das centrais sindicais. Nossa preocupação maior é que é dever do estado apresentar para as centrais sindicais o que o Estado está pensando não só para esse momento de crise mas também na perspectiva futura”, disse o presidente da CUT de São Paulo, Edílson de Paula. Segundo o sindicalista, as centrais poderão “até discutir um plano emergencial do qual a gente possa participar para encontrar soluções para essa área de segurança”. Ele destacou que o conjunto das centrais representa os sindicatos e associações de profissionais dos presídios e policiais.“Queremos desmistificar um pouco que esse problema seja só do estado ou só do município. Queremos pedir ao governador que chame todas as forças nacionais, estaduais e federais - não estou falando de chamar o Exército aqui - mas que busque na inteligência da polícia soluções para combater essa violência”, disse o secretário-geral da central Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, que participou da formulação das propostas mas não da audiência.Além do presidente da CUT paulista, participam do encontro no Palácio dos Bandeirantes o presidente da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, e o presidente nacional da CUT, Arthur Henrique da Silva Santos.