Iolando Lourenço e Ana Paula Marra
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - Dos 57 parlamentares investigados por suspeita de envolvimento com as fraudes em emendas para a compra superfatura de ambulâncias com recursos do orçamento da União, o maior numero está entre congressistas do Partido Progressita (PP) e do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) . Cada legenda possue 13 deputados na lista distribuída hoje pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas.O terceiro partido, com 10 parlamentares, que aparece no documento é o Partido Liberal (PL), do ex-deputado Waldemar Costa, que renunciou logo após o surgimento das denúncias do esquema do Mensalão. Do PMDB, estão na lista de investigação cinco parlamentares, sendo quatro deputados e o líder do partido no Senado, Ney Suassuna (PB), o único senador do documento. Depois, vem o Partido da Frente Liberal, com quatro deputados mencionados na "máfia das ambulâncias". O Partido Socialista Brasileiro (PSB) tem quatro parlamentares supostamente envolvidos no caso. Logo em seguida, aparece o PSDB, com três.O Partido Republicano Brasileiro (PRB), do vice-presidente da República, José Alencar, tem toda a sua bancada da Câmara envolvida nas denúncias de compra fraudulenta de ambulâncias, ou seja, dois deputados. São eles: Vieira Reis (RJ) e José Divino, também do Rio de Janeiro. Dos oito deputados que integram a bancada do PSC (Partido Social Cristão), dois deles tiveram seus nomes citados no documento. O Partido Popular Socialista (PPS) tem apenas um congressista citado.