Líder do MLST diz que ajudou Aldo Rebelo a não ceder à posição da "extrema direita"

18/07/2006 - 13h16

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O coordenador nacional do Movimento de Libertação dos Sem Terra, Bruno Maranhão, afirmou que ajudou o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), a não ceder às posições da “extrema direita” no parlamento durante a manifestação que resultou em um quebra-quebra no dia 6 de junho. Segundo Maranhão, o grupo queria que as forças policiais e até as forças armadas entrassem para reprimir os sem terra. Quando ficou sabendo, o líder dos sem terra organizou a retirada dos manifestantes para o gramado em frente ao Congresso Nacional.“Fui avisado de que Aldo estava pressionado pela direita para chamar a polícia”, disse Bruno Maranhão em entrevista à imprensa. “Eu ajudei Aldo a não ser obrigado a cumprir a posição da extrema direita. Ajudamos a tirar as pessoas”. No sábado (15), a Justiça determinou a libertação dos últimos 32 integrantes do movimento que estavam no presídio da Papuda em Brasília. Agora, eles vão responder o processo em liberdade.