Isabela Vieira
Da Agência Brasil

Brasília - Buscar mais recursos para a área de pesca e para e aqüicultura (cultivo de plantas e animais que vivem na água); e garantir recursos para projetos, capacitação e acompanhamento técnico dessas iniciativas em assentamentos rurais. Esses foram os compromissos assumidos pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca durante seminário realizado nesta semana em Brasília.

De acordo com o sub-secretário de Planejamento de Aqüicultura e Pesca, Cléverson Zavaski, a secretaria pretende ampliar os projetos já desenvolvidos e garantir que mais famílias sejam beneficiadas. "Diante das demandas apresentadas, vamos buscar parcerias nas áreas de produção, capacitação e extensão", disse.

Zavaski acrescentou que o seminário serviu para avaliar, com os próprios beneficiados, a situação da aqüicultura e da piscicultura, além de discutir a expansão de projetos já realizados. A pesca, lembrou, "pode garantir a segurança nutricional e alimentar, e uma nova fonte de renda para a família".

Integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Iranilde Silva participou do seminário e afirmou que a pesca e a aqüicultura representam uma alternativa de produção sustentável. Para ela, desenvolver essas atividades pode garantir trabalho, renda e segurança alimentar para as famílias dos assentamentos. "Com recursos que propiciem a implantação de projetos e a capacitação dos produtores para aqüicultura e piscicultura, você garante a diversidade de produção e soberania alimentar", acrescentou.

Participaram do seminário representantes da Associação Nacional de Cooperação Agrária (Anca), órgão responsável pela assistência técnica e social aos trabalhadores que vivem em assentamentos rurais; do MST; do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB); da Via Campesina e de 14 estados.