Paulo Montoia
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo registrou um total de 21 pessoas mortas entre a noite de ontem e madrugada deste sábado (13) no estado de São Paulo, numa série de atentados e ataques aparentemente realizados pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Do total de mortos, 14 são funcionários de órgãos de segurança e apenas um civil, a maioria assassinados a tiros na capital e em diferentes cidades da grande São Paulo.
Os dados constam do primeiro balanço apurado pela Secretaria de Segurança Pública, às 5h30 de hoje. Foram mortos quatro policiais militares, cinco policiais civis, dois guardas carcerários, três agentes de segurança penitenciária, além de um civil. Seis mortos eram criminosos, segundo a assessoria de imprensa da secretaria, que não informou se eram detidos ou participantes diretos dos ataques. Ainda segundo a secretaria, tratam-se provavelmente de ações do PCC, organização que atua dentro dos presídios, em razão das últimas medidas adotadas pela secretaria de transferir e tentar isolar detidos do comando.
De acordo com a assessoria da Secretaria da Administração Penitenciária, quatro presídios estavam em rebelião na manhã deste sábado, todos com reféns. Em Avaré e Iaras, as rebeliões começaram na noite da sexta-feira. Hoje, Ribeirão Preto e Araraquara também registram insatisfações de detentos. Até o momento, a secretaria não dispunha ainda de dados, como o número de reféns e de presos amotinados.