Ministro afirma que importante a curto prazo é definir entidade que vai levar projetos adiante

24/03/2006 - 9h37

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio - Os recursos envolvidos no projeto de reativação da área portuária chegam a R$ 3 bilhões. O ministro das Cidades sublinhou, porém, que "o que interessa, no curto prazo, é a definição dessa entidade que vai levar adiante os projetos".

Sobre o píer da Praça Mauá, revelou que será promovido no meio do ano um concurso de idéias para definir qual será o melhor aproveitamento da área. Do lado brasileiro, esse concurso terá o apoio do Instituto dos Arquitetos do Brasil, do Instituto Pereira Passos e do Ministério da Cultura.

O ministro das Cidades destacou que o projeto de revitalização da área localizada no entorno do Porto do Rio de Janeiro teve início há cerca de 20 anos quando ele integrou o Conselho de Administração da Companhia Docas no Estado.

Depois, o "assunto ficou morno", até a implementação da Agenda Portos, já no atual governo, quando foram discutidos os gargalos que afetavam a logística das exportações nos portos brasileiros. A questão da revitalização do porto do Rio de Janeiro foi retomada nessa ocasião.

Mais tarde, quando empossado no ministério, Márcio Fortes, "com bom carioca", tomou a iniciativa de reunir a cada 15 dias na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, de maneira informal, representantes de vários ministérios (Cultura, Transportes, Planejamento) e da prefeitura carioca, através das secretarias de Urbanismo e Habitação.

Participavam também desses encontros representantes das várias entidades que possuem imóveis na área do entorno do porto do Rio de Janeiro, como Rede Ferroviária Federal, Companhia Docas do Rio, Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Instituto Nacional de Colonização e reforma Agrária (Incra), Secretaria do Patrimônio da União, Ministério da Agricultura, Polícia Federal e Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), revelou Fortes. Segundo ele, o objetivo único era resolver a questão, o que começa a se efetivar agora.