Ana Larissa Albuquerque
Da Agência Brasil
Brasília - A Delegacia Regional do Trabalho do Mato Grosso do Sul (DRT-MS), em parceria com o Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal, informou ter libertado 67 trabalhadores que viviam em condições similares à escravidão em carvoarias do estado.
Eles estavam sem água potável ou condições básicas de higiene. Além da falta de equipamentos de proteção individual, nenhum deles tinha registro na carteira de trabalho.
Com a ação, a siderúrgica foi autuada e multada pela exploração dos trabalhadores. Além do trabalho escravo as carvoarias também funcionavam sem licença ambiental, e por isso foram interditadas até a solução definitiva dos problemas ambientais e higiênicos.
De acordo com registros do Ministério do Trabalho e Emprego, foram libertados mais de quatro mil trabalhadores em todo o país no ano passado. Em 2006 já aconteceram oito operações que tiraram 178 pessoas de condições precárias de trabalho e escravidão.