Lourival Macedo
Enviado especial*
Anápolis (GO) - O trecho mais perigoso da BR-060, conhecido como Sete Curvas, terá uma extensão menor e uma concepção mais arrojada, segundo informou o coordenador-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) em Goiás e no Distrito Federal, Riumar dos Santos. Ele explicou como serão feitas as alterações no trecho mais perigoso da BR-060, cujas obras devem ser concluídas ainda neste ano.
"Ela terá uma extensão menor, com apenas três curvas dotadas de grandes raios, bem mais seguras e dentro de uma concepção mais arrojada de engenharia rodoviária. Isso inclui a construção de duas grandes pontes, uma no início e outra no final das curvas - a do rio Areias e a do Descoberto e, portanto, dotando aquele segmento crítico com alto índice de acidentes automobilísticos, com segurança viária", diz.
Para o caminhoneiro Sadi Uez, gaúcho de Caxias de Sul, as obras de duplicação da rodovia e o trecho das sete curvas, com as lombadas eletrônicas, atrasam bastante a viagem, mas reconhece que sem os equipamentos que obrigam a redução da velocidade, a estrada seria muito mais perigosa.
"Se não tivesse isso aí (as lombadas eletrônicas), Deus me livre, teria acidente a toda hora", disse Uez, que faz o transporte de uvas do Rio Grande do Sul para o Distrito Federal. Para ele a duplicação vai reduzir o tempo de viagem, os gastos com combustíveis e assegurar a qualidade da mercadoria, que é altamente perecível.
*A equipe da Radiobrás viajou a convite do Ministério do Planejamento.