Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Por falta de acordo entre as bancadas, a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz o recesso parlamentar foi adiada para amanhã. Os partidos não tiveram consenso sobre a data de redução do recesso, se 45 ou 60 dias.
Durante a reunião de líderes, nesta tarde, decidiu-se a redução para 45 dias – de 30 de dezembro a 1 de fevereiro e 15 a 30 de julho. Porém, no plenário, os parlamentares discordaram da proposta e alegaram que, na semana do Natal, não haverá votações.
"Os parlamentares têm a preocupação com os períodos de Natal e de Ano Novo e, se não ficarem incluídos no recesso, pode haver dificuldade de votação", previu o líder do PSB, deputado Renato Casagrande (ES). "Houve um protesto no plenário", comentou.
"Há uma unanimidade na tese da redução do recesso; há, apenas, uma discussão no detalhe", argumentou o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Aldo Rebelo marcou reunião de líderes para amanhã (18) cedo. Segundo ele, é possível que, dessa vez, a opção escolhida seja o recesso de 60 dias. A proposta deve ser votada amanhã à tarde.