Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba - O governo do Paraná vai analisar a possibilidade de sacrificar os animais da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, cidade na qual foi registrada a presença da febre aftosa. A proposta, feita pelo ministério da Agricultura, será analisada na reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) em 11 de janeiro.
O impasse entre o ministério e o governo do Paraná - o governo federal afirma que tecnicamente há incidência da doença na região e o governo paranaense contesta - permanece. O secretário de Agricultura do governo do Paraná, Orlando Pessuti, no entanto, informou que os preparativos para o abate dos animais já estão sendo providenciados.
Segundo o secretário, devido aos procedimentos adotados pelo Paraná, o Ministério da Agricultura deve flexibilizar o controle do trânsito e do comércio de animais pertencentes à área de risco sanitário.
Isso, de acordo com Pessuti, significa que a Instrução Normativa n° 36, editada no final do mês de novembro, terá que ser alterada. A norma estabeleceu a área de risco do Paraná: um raio de 10 quilômetros a partir das propriedades sob investigação sanitária. Dessa zona fazem parte os municípios de Loanda, Maringá, Amaporã e Grandes Rios.
A norma também estabelece a proibição da saída de animais suscetíveis à aftosa, seus produtos e subprodutos das áreas de risco sanitário para os mercados interno e externo.