Rio, 13/12/2005 (Agência Brasil - ABr) - O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, disse hoje (13) que a decisão do Ministério da Fazenda de antecipar o pagamento da dívida brasileira de US$15 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma demonstração de que a economia do Brasil evoluiu nos útimos anos.
"Hoje a situação é completamente diferente do que era há três ou quatro anos. Hoje temos a segurança de pagar um compromisso que só venceria em 2007 porque, sem o dinheiro do FMI, temos US$ 51 bilhões em reservas, três vezes o que tínhamos em 2002", afirmou.
Ao anunciar a decisão, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse que a antecipação proporciona ao Brasil uma economia de aproximadamente US$ 900 milhões, relativos aos juros que seriam pagos até o resgate da última parcela do empréstimo, em dezembro de 2007.
Joaquim Levy explicou que o dinheiro cedido pelo Fundo Monetário Internacional representou uma reserva provisória, "que não pertencia ao Brasil e como tal deveria ser devolvida". E acrescentou: "É natural que isso ocorra, porque podemos ter as nossas próprias reservas, as quais, inclusive, podem continar crescendo".