Cristina Índio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio - O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, disse que a expectativa da empresa é positiva para o leilão de energia nova que previsto para acontecer no dia 16 de dezembro, no Rio de Janeiro. Ele tem esperança que sejam resolvidos os problemas de concessão de licença ambiental para os projetos, pré-requisito para que os mesmos possam participar do leilão.
Do total de 13 que serão oferecidos, estão com a licença ambiental os de Baguari, de Minas Gerais; Simplício, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro; Passo São João e São José, do Rio Grande do Sul; Foz do Rio Claro, de Goiás; e Retiro Baixo, de Minas Gerais. Dardanelos, do Mato Grosso, também tem a licença, mas ainda falta a publicação no Diário Oficial da União. Segundo a Eletrobrás, a licença de Paulistas, de Minas Gerais e Goiás, deve ser concedida até amanhã (6). Os projetos de Salto Grande e Mauá, Paraná, Cambuci e Barra do Pomba, do Rio de Janeiro, têm até o dia 14 para conseguir as licenças - do contrário, serão retirados da lista de usinas oferecidas no leilão.
O prazo deveria terminar nesta terça-feira (6), mas foi estendido para até dois dias antes do leilão, por meio de uma portaria do Ministério de Minas e Energia publicada hoje no Diário Oficial da União. A data é o limite para que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, transforme as Habilitações Técnicas Condicionadas no documento definitivo que permite a participação no leilão.
Vasconcelos disse hoje (5) que a Eletrobrás deve participar minoritariamente do leilão, em parceria com o setor privado, até o limite de 49% do investimento. Ele destacou que o maior interesse da empresa é nos projetos das usinas de Simplício, Mauá e Dardanelos.